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domingo, 21 de abril de 2013

Pneu Verde no Polo de Triunfo-RS

Imagem de: www.msam.com.br

Não se pode dimensionar de forma exata quanto tempo um pneu descartado incorretamente no meio ambiente vai demorar a se decompor, no entanto, tratam-se de séculos, em que poderá ocupar espaço em lixões como criadouro de insetos e proliferação de doenças como a dengue. Fora o risco de enchentes dependendo do local em que está depositado. 

A medida correta é descartar o pneu velho em Ecopontos, espalhados por todo o país. Alguns dos destinos racionais para os pneus produzidos a partir do petróleo (borracha extraída do látex) são a laminação e picotagem utilizada na fabricação de asfalto e co-processamento com o xisto, que permite a reutilização em cadeia na indústria farmacêutica e na agricultura, por exemplo. 

Mas isso não é o que ocorre, em geral, no Brasil; fora algumas iniciativas isoladas e sem um respaldo institucional consistente. Uma boa notícia, recente, é a produção dos chamados pneus verdes, num projeto pioneiro no Pólo Petroquímico de Triunfo (RS). 

A empresa alemã Lanxess vai produzir borracha a partir da cana-de-açúcar em projeto pioneiro no Pólo Petroquímico de Triunfo. A produção da borracha monômero de etileno propileno dieno (EPDM) a partir do etileno de cana-de-açúcar terá a Braskem como empresa parceira, através de um gasoduto que fornecerá a matéria-prima necessária. O pneu verde foi desenvolvido por pesquisadores brasileiros, alemães e chineses, e possui ótima resistência a produtos químicos, às intempéries e a oxidação. O EPDM também tem uma boa aderência em pisos molhados. A produção dos pneus ecologicamente corretos já obteve  uma demanda garantida que tende a ser ampliada de acordo com uma resolução da União Europeia que determina a rotulagem de pneus, que é uma tendência mundial.

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