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quinta-feira, 27 de março de 2014

SEM CHANCE PARA O CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR)

Imgem de: https://www.senado.gov.br/

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um levantamento de informações georreferenciadas dos imóveis rurais. Dependem deste levantamento as delimitações das Áreas de Proteção Permanente (APP) e Reserva Legal (RL).

Sancionado em 2012, parte do polêmico Código Florestal, o Cadastro Rural necessita de uma estrutura de fiscalização cujas instruções estão ligadas diretamente à presidente Dilma, que ainda nem sequer as editou.

Procuramos entender o motivo de tamanho descaso e chegamos a seguinte conclusão: é o ano da “Copa das Copas” e das eleições. As instruções estão mais para não acirrar conflitos que possam prejudicar o bom desempenho eleitoral das últimas três disputas pelo Planalto. E assim evitar mal-estares com a Bancada Ruralista que está, em grande parte, na base aliada do governo petista.

Mais informações sobre APP's:

terça-feira, 25 de março de 2014

PONTOS DE COLETA DE LIXO ELETRÔNICO EM PORTO ALEGRE

Reproduzimos o material de divulgação da Rede de Cooperação e Ecoprofetas a fim de facilitar o recolhimento de lixo eletrônico como: pilhas e baterias, TVs e aparelhos de som, celulares, computadores, impressoras e eletrodomésticos em geral.

Para os moradores de Porto Alegre, alguns pontos de coleta:

  • TUPÃBAE – De segunda a sexta-feira das 9h às 16h30min na Avenida Voluntários da Pátria, 905 – Centro
  • ATECH TECNOLOGIA – Rua General Caldwell, 1132-B – Menino Deus de segunda a quinta-feira, das 8h às 18h
  • BRIQUE DA REDENÇÃO - Sábados das 8h às 12h, na Feira Ecológica
  • INSTITUTO LEONARDO MURIALDO – Rua Vidal de Negreiros, 583 – Bairro São José de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Maiores informações: www.redecooperação.comfundsol@redecooperação.com – (51) 3061.1113 e (51) 8485-6773

Imagem de http://www.lacis.pro.br/

sábado, 22 de março de 2014

FUKUSHIMA: UM DESASTRE CONTINUADO

Imagens de www.revistaescola.abril.com.br e www.terra.com.br
Dia 11 de março, no Japão, o protesto antinuclear convocado por uma plataforma de ONGs e agrupamentos cívicos lembrou os três anos do acidente na Central de Fukushima, provocado por um terremoto, causando mortes e consequências ambientais ainda não completamente quantificadas. O protesto seguiu do parque Hibya até a sede do Parlamento Japonês.

A crise está longe de ser resolvida, e países como Alemanha já reconheceram a aposta equivocada na geração de energia atômica. Desde o acidente em Fukushima, o país europeu já desativou 7 de suas usinas nucleares e aumentou a importação de gás dos russos.

Esta questão, certamente, interfere em assuntos como as sanções que o Ocidente pretende impor à Rússia em relação à crise da Ucrânia, por exemplo. Sendo 40% do gás da Alemanha fornecido pela Rússia, parte de um comércio bilateral de cerca de US$ 106 bilhões, a retórica sobre sanções dificilmente avançará um determinado limite, apesar do apelo da comunidade internacional capitaneado pelos Estados Unidos.

Segue uma breve retrospectiva dos desdobramentos pouco divulgados de vazamentos de água radioativa somente entre final de 2013 e início deste ano.

Novembro de 2013

Na metade de novembro de 2013 foi noticiado um novo vazamento na central nuclear de Fukushima, com índice considerado elevado. A Tokyo Electric Power (Tepco), empresa que administra a central nuclear de Fukushima, anunciou que pretende demitir mil funcionários dentro de um programa voluntário para reduzir gastos, em troca de uma ajuda financeira adicional do governo.

19.11.2013

A Tepco anuncia que finalizou, sem incidentes, o segundo dia da retirada de combustível nuclear da piscina do reator 4. A operação visou a retirada de 1.533 pacotes de barras de urânio e de plutônio armazenados.

21.11.2013

Concluída a remoção dos primeiros bastões de combustível que estavam em um tanque de resfriamento de um reator danificado. A Tepco ainda terá de retirar outras 1,5 mil peças potencialmente danificadas.

Dezembro de 2013

Novo vazamento de 1,8 toneladas de água radioativa é detectado em Fukushima, através de rachaduras nas barreiras que rodeiam os tanques para armazenar líquido contaminado. A operadora (Tepco) acredita que não há riscos de chegar ao oceano.

Janeiro de 2014

Uma equipe de cientistas nucleares do Japão pretende criar um derretimento controlado de um reator nuclear como forma de tentar aprender a lidar com futuros desastres como o de 2011.
A Agencia de Energia Atômica do Japão declarou que está trabalhando em um projeto usando uma versão em escala reduzida de um reator, e que criará, deliberadamente, um mau funcionamento no mesmo centro de pesquisa, em Ibaraki, ao norte de Tóquio.

Fevereiro de 2014     

Outro vazamento de mais de cem toneladas de água radioativa em um tanque que, segundo a Tepco, não chegou ao mar. Mas como saber a verdadeira situação e quanta água radioativa pode estar escorrendo para o mar?

Março de 2014

Em meio aos protestos antinucleares, e após três anos do acidente, repórteres tiveram acesso ao local pela primeira vez, sem evidenciar qualquer tipo de progresso nas tarefas de controlar os danos causados. Nos arredores da Central Nuclear, ainda há uma área proibida ao público devido aos altos índices de radioatividade. Milhares de pessoas trabalham construindo tanques para proteger a água contaminada. Apesar disso, as dezenas de milhares de pessoas desalojadas de suas residências não têm notícias promissoras e é provável que jamais voltem para as suas casas.