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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Lâmpadas Moser – Luz para comunidades remotas



O mecânico Alfredo Moser é um típico gênio modesto, porém obstinado. Ele é natural de Uberaba (MG) e foi durante os frequentes apagões em 2002, na região do Triângulo Mineiro, que o mecânico começou a desenvolver lâmpadas com garrafas pet. Hoje a invenção está próxima de completar um milhão de unidades instaladas em todo o mundo.

COMO FUNCIONA?
Os materiais básicos: uma garrafa pet de dois litros transparente, cheia de água, com algumas colheres de sopa de água sanitária (evita formação de bactérias). Funciona apenas de dia, espalhando a luz através da refração.

APLICAÇÃO:
Serve para famílias carentes em regiões remotas e desabastecidas, para quem uma iluminação “reciclada”, mesmo que somente durante o dia, representa um salto qualitativo significante no cotidiano.

O inventor Alfredo Moser viaja pelo Brasil e pelo mundo compartilhando o seu conhecimento em instituições de ensino. A associação MyShelter (Filipinas) adotou a ideia. Atualmente as Lâmpadas Moser também estão na Argentina e na Alemanha, entre outros países. 

Reportagem sobre a invenção:

http://www.youtube.com/watch?v=0yy7MeupzjY

Imagem de coletivo.virtualad.com.br

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Missão China: Fábrica de painéis solares estuda instalação de uma unidade em São Leopoldo-RS



Em comitiva na China para atrair negócios para o Rio Grande do Sul, o governo do Estado esteve prestes a acertar a instalação da Hanergy, maior empresa de energia renovável da China, no Parque Tecnológico Tecnosinos (São Leopoldo-RS).

Após o anúncio de um provável acordo com a fábrica de painéis solares o governador sinalizou a intenção de uma gradual substituição da matriz energética no Estado (basicamente hidrelétrica.) pela energia solar.

Isto significa um ponto positivo para a atual administração pela visão estratégica do investimento em sustentabilidade, evidentemente. Basta saber se haverá conjuntura política para dar prosseguimento nessa direção diante dos grandes interesses que envolvem o setor. Como vantagem aos empresários chineses o governo do Estado ofereceu renúncia fiscal, para que a empresa financie pesquisadores.

Tarso Genro declarou sobre o assunto: “Podemos realizar também a mesma ação para produzir energia para os prédios públicos e estruturas de saúde pública em áreas remotas.”

Esperamos o desfecho do negócio, em primeiro lugar; e que as palavras do governador Tarso Genro não sejam eleitoreiras. Pois uma substituição (gradual) da matriz energética basicamente hidrelétrica por matrizes energéticas renováveis (solar, eólica e biomassa), demonstra, ao menos, uma visão mais conectada com as nossas reais necessidades em termos de soberania energética. Mas como todos sabem: de boas intenções o inferno está cheio. 

Imagem de hanergy.com