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quinta-feira, 11 de abril de 2013

O Mundo Engarrafado


A indústria automotiva já era um dos pilares da economia mundial em meados do século passado. Atualmente, junto com a indústria de TI, ela representa perfeitamente dois conceitos básicos do novo milênio: velocidade e interação.

Charge de Cícero Lopes http://www.cicero.art.br
 O Brasil está fazendo a sua parte: a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e caminhões foi prorrogada até o final de 2013. Está cada vez mais fácil comprar um automóvel (nem que seja encarando anos de prestações).

Mas temos nos habituado a uma simples pergunta: precisamos de mais automóveis e caminhões nas estradas? A resposta fica ao encargo do leitor, enquanto ressaltamos alguns aspectos:

1) A infraestrutura do sistema viário no Brasil está voltada quase que exclusivamente para o transporte rodoviário e a utilização de combustível fóssil.
2) O escoamento da produção do país depende, portanto, desta infraestrutura voltada ao transporte rodoviário e aos combustíveis fósseis.

Nesse sentido precisamos de automóveis e caminhões para que o sistema não pare. E por outro lado precisamos nos livrar gradualmente da dependência dos combustíveis fósseis por causa de muitos fatores que se resumem na insustentabilidade do atual modelo: a poluição atmosférica e demais impactos ambientais próprios da cadeia automotiva, mobilidade urbana, futura escassez de recursos indispensáveis para manutenção do atual modelo, etc.

As alternativas estão postas em debate nas muitas conferências mundiais sobre meio ambiente e mobilidade urbana; e os transportes (ou sistemas) intermodais (tanto no transporte de carga quanto na mobilidade urbana) ocupam, com mérito, boa parte das soluções vislumbradas a curto e médio prazo.

Fonte imagem: http://www.inpgblog.com.br/transportes/
Sistema de transporte intermodal é a articulação entre transporte rodoviário, fluvial, ferroviário, cicloviário, entre outros. Cada região devendo articular os seus transportes de acordo com as suas potencialidades geográficas e econômicas. Entre as vantagens está a velocidade, a economia de energia, de combustíveis e a diminuição da poluição e dos impactos ambientais.

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