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domingo, 25 de maio de 2014

DO CAMPO À MESA: UM TORTUOSO CAMINHO...

Em tempos de adulteração no leite, e antibiótico no vinho, os cuidados de sempre com a alimentação acabam redobrados. Adultos e crianças andam consumindo formol; água oxigenada; soda cáustica; amido; bicarbonato de sódio; ureia e sabe-se lá mais o quê misturado no leite. Apreciadores do “sacrossanto” vinho andam consumindo antibiótico sem receita. Não é preciso ser jurista para reconhecer como genocídio este tipo de crime. Estamos falando de misturas as quais não constam nos rótulos e embalagens.

Problemas na fiscalização? Cada vez mais há uma opinião corrente sobre a falta de segurança alimentar para os consumidores brasileiros. O canal Do Campo à Mesa produz vídeos e artigos esmiuçando os itens dos rótulos de alimentos, legislação e curiosidades, nem sempre agradáveis, mas bastante úteis sobre os produtos do supermercado. A jornalista Francine Lima, com êxito no Youtube, segue prestando um ótimo serviço público: http://canaldocampoamesa.com.br/

quinta-feira, 8 de maio de 2014

PLANO DE SUSTENTABILIDADE INDÍGENA (GRITO DA FLORESTA)

Está ocorrendo na Aldeia Passo Feio, em Nonoai (RS), o evento que pretende lançar a ideia de um Plano de Sustentabilidade Indígena. Entre 6 e 9 de maio líderes indígenas e entidades governamentais, capitaneados pelo Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPI), debaterão um cronograma de demarcações de terras; recursos para agricultura; avanço do saneamento básico nas aldeias; cursos de qualificação e adequação dos programas de governo às particularidades de cada tribo. 

Imagem de verdedentro.wordpress.com
Desassistidos pela FUNAI, muitas aldeias plantam com agrotóxico, seguindo a cartilha da agricultura predatória; ou mesmo se vêem obrigados a arrendar as terras por falta de segurança e de recursos. O Plano de Sustentabilidade Indígena, portanto, pretende ser uma espécie de guarda-chuva para todas essas demandas.  

Em cidades como Porto Alegre, ou em qualquer parte do Brasil, vemos a dificuldade destes povos originários, desassistidos pelo poder público, vítimas de uma série de preconceitos sociais, vivendo em grande parte precariamente do seu artesanato. Também chamado de Grito da Floresta, o evento representa, acima de tudo, o clamor destes povos por respeito e dignidade.