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sábado, 29 de junho de 2013

Transporte coletivo puxa pressão das ruas e debate nacional

Enquanto as manifestações de rua impulsionam uma série de debates nacionais, a mobilidade urbana ganha espaço entre PEC 37; reforma política e fiscal; educação e saúde pública. O governo brasileiro e dirigentes da FIFA jamais imaginariam uma festa democrática em plena Copa das Confederações.

Dilma reconhece que o país deixou de investir em metrôs, por exemplo. Seria um bom recomeço, depois de dez anos de governo do PT. Mas a população, ao que parece, já está farta das siglas partidárias e das suas alianças obscenas, em prol de uma governabilidade engessada e sempre permeável ao desvio do dinheiro público e a chaga da corrupção.

Já fica claro, por exemplo, que a população nas ruas tem o poder de desengavetar o armário mofado das instituições nacionais. E que uma sociedade desenvolvida não é quando os “pobres” conseguem comprar carro com redução de IPI e demais incentivos, e sim, quando a parcela de poder aquisitivo mais elevado não tem vergonha de usar o transporte coletivo. Uma questão não somente política como cultural.


A miragem do metrô de Porto Alegre, que já estava ficando novamente distante, poderá embarcar nessa. Ou não? Será que o José Fortunati vai requerer uma fatia destes 50 bilhões que surgiram a mais, como um passe de mágica, para o Pacto da Mobilidade Urbana? As manifestações de rua estão fazendo milagres? Não. Apenas fazem lembrar que todo o poder emana do povo. E que esta catarse coletiva que vivenciamos no já histórico junho de 2013 não deve ser abafada com medidas simbólicas, apressadas e demagógicas. Mas deve ser combustível para o presente/futuro do país.

A mega hidrelétrica de Belo Monte, por exemplo, no seu modelo atrasado e devastador do ponto de vista socioambiental – é outro tema que também deveria estar sendo debatido amplamente. Assim como o investimento em matrizes energéticas renováveis (eólica, solar e biomassa), que se trata de uma questão estratégica em médio e longo prazo para o Brasil. Tem muita água pra rolar!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Segue proibida a extração de areia do Rio Jacuí

Uma ação promovida pela ONG de Proteção Ambiental APTA denunciando a degradação das margens do Rio Jacuí e o desaparecimento de mais de cem praias em função das atividades de mineradoras, acabou gerando, sob alegação de danos ambientais irreparáveis, a proibição da extração de areia na região por determinação judicial.

Esta proibição será mantida no mínimo até uma perícia completa no Rio Jacuí que vai apontar a real dimensão dos danos ambientais irreparáveis. Entretanto, a proibição redirecionou os esforços das mineradoras para jazidas nas cidades de Cristal, Rio Pardo e Viamão.

Imagem de http://www.onacional.com.br
Aro Mineração Ltda; Somar Sociedade Mineradora Ltda e Smarja Mineração representam 90% das atividades de extração do Rio Jacuí. Nesta quarta-feira (05.06.2013) em Porto Alegre, entidades de trabalhadores e empresários de transporte de areia e demais entidades ligadas à construção civil realizaram atos de repúdio a proibição.

Alguns dos argumentos contrários a determinação judicial é o atraso das obras da Copa do mundo de 2014; o desemprego no setor e a opinião de que a queda das margens do rio e o desaparecimento de mais de cem praias é uma ação natural do Rio Jacuí.


Mas o que se verifica na ação judicial é que quando a busca em profundidade se torna impossível, a extração avança às margens do Rio – o que tiraria a sustentação do solo. 

sábado, 8 de junho de 2013

Incentivo à pesquisa é pensar um futuro sustentável (Arraia Gigante)

A Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, premiou como melhor Desenho Técnico de 2012 o jovem Slat Boyan (19 anos) pelo protótipo de um equipamento apelidado de Arraia Gigante.


Com matriz potencial de retirada de cerca de 7 milhões de toneladas de plástico acumulado no oceano, o equipamento funciona com pás que juntam os resíduos e os armazenam para reciclagem. Estes resíduos de plástico no mar chegam a formar ilhas de lixo em certos pontos do Planeta, interferindo em todo o ecossistema marinho que acaba sofrendo com a poluição e a morte de milhares de espécimes de plantas e animais que acabam presos nesse lixo.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Seminário em Porto Alegre: Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos

Como parte das atividades da Semana Municipal e Estadual de Meio Ambiente, no Plenário Otávio Rocha dias 06 e 07 de junho , acontece o “Seminário de Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos: Cidade Bem Tratada” para discutir a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O foco principal de debate será a implementação de sistemas de LOGÍSTICA REVERSA. O encontro é promovido Câmara de Vereadores de Porto Alegre e Associação Toda Vida.

Informações: http://cidadebemtratada.wordpress.com/programacao