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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Documentário: Quem Matou o Carro Elétrico?

EV1 deveria ser o primeiro veículo elétrico produzido em larga escala. Em 1996 a General Motors (GM) colocou o modelo em linha de teste nos estados americanos da Califórnia e Arizona, em contrato de “leasing” limitado por três anos. A partir de 1999, apesar da aprovação em massa por parte dos motoristas que o testaram a GM começou o recolhimento e destruição dos veículos interrompendo o projeto definitivamente e, causando uma grande indignação entre consumidores e ambientalistas. Em 2006 foi lançado o documentário Quem Matou o Carro Elétrico? 

Assista ao vídeo na íntegra:


terça-feira, 22 de abril de 2014

CORREDOR PARQUE DO GASÔMETRO FINALMENTE APROVADO NA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

Desde 2009, quando houve a revisão do Plano Diretor e Desenvolvimento Urbano Ambiental, está prevista a criação do Parque do Gasômetro. Em 2013 o projeto foi protocolado na Câmara de Vereadores, pretendendo a delimitação física, e qualificando essa região da cidade, preservando o seu patrimônio cultural.

Praça Julio Mesquita, Porto Alegre-RS - Foto de AmbienteMaiss
A área em questão abrange, além da Usina, a Praça Júlio Mesquita, o Museu do Trabalho e seu entorno (a praça Brigadeiro Sampaio), e uma área delimitada pela avenida Presidente João Goulart, avenida Loureiro da Silva, rua Vasco Alves, rua Washington Luiz e rua General Salustiano, incluindo terreno da CEEE e do município, em frente à Câmara, onde será a futura sede da Ospa.

Emendas como o rebaixamento da Avenida Presidente João Goulart, e outras, foram rejeitadas. A emenda do vereador Professor Garcia (PMDB) proibindo estacionamento na Praça Júlio Mesquita, entretanto, foi aprovada. Também outra, de Airton Ferronato (PSB), orientando uma solução urbanística de articulação dos espaços do parque e fácil deslocamento para pedestres e deficientes físicos, teve aprovação na Câmara. O próximo passo será a concepção do parque, definindo-se o uso e as melhorias que serão realizadas no local.

sábado, 12 de abril de 2014

NEGADO PELA JUSTIÇA FEDERAL O PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (MPF) DE SUSPENSÃO DE OITO AGROTÓXICOS

Foto de culturahd.com.br
Se for levado em conta o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos da ANVISA, ainda não podemos estar seguros em ralação aos danos à saúde pública. Isto porque itens básicos como o arroz, a soja e o milho, por exemplo, ainda não são avaliados pela ANVISA em relação aos resíduos de agrotóxicos.

Na contramão do descaso e da irresponsabilidade pública o Ministério Público Federal (MPF) solicitou a suspensão do registro de oito agrotóxicos até que haja uma reavaliação da toxidade pela ANVISA. Conforme o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, o prazo da agência “já esgotou há muito tempo.”

Os princípios ativos são: lactofem, forato, parationa metílica, abamectina, paraquate, carbofurano, tiram e glifosato. Este último presente em 98% da área de soja (4,7 milhões de hectares no ciclo 2012/13 do Rio Grande do Sul), representante do modelo de agricultura predatória vigente no país. Exceto o glifosato, todos os demais venenos já estão proibidos nos Estados Unidos, na União Européia e na China. O que é bastante representativo do risco à SEGURANÇA ALIMENTAR de todos nós, consumidores brasileiros.

Muita atenção, inclusive, para o PL 99/2013, de autoria da deputada Marisa Formolo (PT), sobre a rotulagem na exposição de produtos com agrotóxicos nas indústrias e supermercados. Este projeto de lei segue trancado na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) devido a pressões de entidades como Farsul, Fetag, Fecomércio e Fiergs. Outro ponto é o contrabando de agrotóxicos ilegais, objeto de ação da Polícia Federal na Operação Ceifa, em municípios gaúchos como: Guaíba, Santa Cruz do Sul, Morrinhos do Sul, Bagé e Jaguarão.

Em outra ação civil do MPF é solicitado que a CTNBio proíba a comercialização de sementes transgênicas resistentes ao herbicida 2,4-D até posicionamento da ANVISA. Ainda conforme o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes: “O grande problema é que a substância será utilizada de forma sinérgica com o glifosato sem que se tenha analisado os riscos desta combinação”. Conforme especialistas, o 2,4-D é um dos componentes do agente laranja, utilizado como arma biológica, no Vietnã, pelos Estados Unidos. E devidamente proibido na sua terra natal.

Apesar de tudo, o juiz Jamil Rosa, da 14ª Vara Federal de Brasília, afirma ser “temerária a suspensão dos registros deferidos pelos órgãos e entidades competentes na área de produtos agrotóxicos sem estudos técnicos conclusivos”. O MPF pretende recorrer da decisão. O mérito da ação contra a União e o CTNBio ainda não foi julgado. Segue a guerra de interesses e de laudos técnicos, quando deveria haver consenso, em primeiro lugar, pela SEGURANÇA ALIMENTAR dos consumidores brasileiros.