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domingo, 30 de dezembro de 2012

O que o bonde da presidenta Dilma está esperando!?

Do Correio do Povo
13.11.2012

FALTA ATENÇÃO ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS

Segundo um relatório elaborado por um grupo de organizações não governamentais que acompanham o setor energético, o potencial produtivo do país tem sido negligenciado quando se trata de energias solar e eólica. A conclusão está no estudo intitulado “O setor elétrico brasileiro e a sustentabilidade”, divulgado nesta segunda-feira. O texto assegura que, com as tecnologias avançadas atualmente disponíveis, seria perfeitamente possível atender a 10% da atual demanda por energia, sendo a captação para tanto realizada em menos de 5% da área urbana do país. O potencial inexplorado da energia dos ventos é hoje de 300 gigawatts (GW), o que equivale a três vezes a capacidade instalada atualmente.


Para o geógrafo Brent Millikanm, diretor de uma das ONGs envolvidas com a elaboração do levantamento, é preciso mudar as premissas atuais que orientam os investimentos, com critérios baseados apenas no Produto Interno Bruto (PIB). Ressaltou que deve-se considerar variáveis que englobem questões sociais e ambientais, além de direcionar investimentos para a inovação tecnológica e ampliar a escala de produção de energias alternativas, abrindo um leque que ultrapasse as fontes convencionais. Isso não significa, de forma alguma, abrir mão da eficiência, que é decisiva para aumentar a competitividade da indústria, sendo possível aliar qualidade e quantidade na produção industrial.

O Brasil gasta em torno de 7 bilhões de dólares com energias limpas por ano. No mundo, esse valor chega a 237 bilhões anuais, superando o montante alocado para a construção de novas usinas movidas a combustíveis fósseis. Há um espaço para que essas fontes não poluidoras possam, no futuro, vir a ser opção real para fornecer a energia de que o planeta precisa sem que isso implique um custo demasiado alto para a natureza. Para isso, é preciso que o governo e iniciativa privada apostem na viabilidade dessas novas e promissoras matrizes energéticas. 

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