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sexta-feira, 19 de julho de 2013

O que Ciclistas, Macacos Urbanos e uma Reserva Natural têm em comum? Responde aí no fim da leitura

Texto do colaborador Celso Alegransi - Historiador

Parque estadual de Itapuã: Unidade de conservação no município de Viamão (já pertenceu a Porto
Alegre). Tem várias praias, mas somente algumas são liberadas no verão (lotação máxima de 350 pessoas). Uma das mais belas praias (que não tem entrada liberada nem no verão) já foi uma das partes mais urbanizadas de Itapuã, sendo o local de residência de cerca de quatro mil pessoas (atualmente Itapuã – que é um distrito de Viamão – tem cerca de mil habitantes). A vila que se formou ali foi removida quando a região foi considerada Unidade de Conservação da Natureza em 1991. No parque é possível contemplar uma das raras paisagens originais da região. E não é só isso. A fauna original também está preservada com a criação desde a criação do parque. Olha só o que pudemos contemplar no último domingo:

 Jaguatirica. Considerada espécie em perigo por algumas entidades de proteção dos animais
Programa Macacos Urbanos: Criado há 20 anos pelo pessoal da UFRGS; realizam pesquisas científicas e ativismo político a fim de preservar o Bugio Ruivo em seu habitat natural (algumas áreas da região metropolitana de Porto Alegre). O mencionado habitat é constantemente ameaçado por ocupações (regulares e irregulares), extração de saibro, terra fértil, granito, queimadas, dentre outros problemas.
Ciclistas: Pessoas que locomovem-se num veículo de duas rodas, não poluente, tração humana através um tipo de alavanca chamada pedais. Quando essas pessoas decidem usar esse meio de transporte em trilhas no meio do mato, são chamados trilheiros.

Resumo da obra: No último domingo, 14 de julho de 2013, foi realizado um passeio ciclístico no Parque Estadual de Itapuã em comemoração aos 20 anos do Programa Macacos Urbanos. Sempre com a presença de pessoas do parque (diretores, monitores, seguranças, etc.), passeamos por algum tempo dentro do parque, inclusive em áreas nas quais não é permitido ninguém chegar perto (a não ser pesquisadores e pessoas do parque). Mata primária nativa, paisagens fantásticas – digna de serem chamadas de paradisíacas, animais silvestres ("exóticos" para o público urbano), ar puro e o prazer de pedalar. Ah! Quase esqueci: ainda ganhamos uma camiseta comemorativa. Tudo isso numa manhã de domingo. 

Abaixo uma foto minha com os amigos mais próximos (foi bem mais gente do que os que estão na foto).

Bem, creio que agora a pergunta do título já pode ser respondida. 



2 comentários:

  1. olá, gostaria fazer uma complementação, o termo 'animais exóticos' deve ser revisto neste texto. Pelo que entendi, foi empregado com o intuito adjetivar 'rara beleza, formas, padrões de cores ou raros avistamentos'. Na realidade, é um detalhe sutil, porém difere da terminologia adequada; Animais ou plantas "exóticos", nada mais significam que "não nativos de determinada localidade". Sugiro a substituição por animais raros, animais nativos, animais silvestres...
    att. Francisco Kuwer

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    Respostas
    1. Prezado Francisco!
      Muito obrigado por acompanhar o Blog e principalmente por sua contribuição. Você tem razão, o termo "animais exóticos" foi aplicado ao texto com conotação de rara beleza e raro avistamento para o público urbano em geral, diferente do significado científico. Entendemos que o o adequado é a correção do texto, conforme sua sugestão.
      Aproveitamos a ocasião para convidá-lo a ser nosso colaborador, enviando textos de sua autoria prontos para serem postados no Blog.
      Atenciosamente
      Blog AmbienteMaiss

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