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terça-feira, 11 de junho de 2013

Segue proibida a extração de areia do Rio Jacuí

Uma ação promovida pela ONG de Proteção Ambiental APTA denunciando a degradação das margens do Rio Jacuí e o desaparecimento de mais de cem praias em função das atividades de mineradoras, acabou gerando, sob alegação de danos ambientais irreparáveis, a proibição da extração de areia na região por determinação judicial.

Esta proibição será mantida no mínimo até uma perícia completa no Rio Jacuí que vai apontar a real dimensão dos danos ambientais irreparáveis. Entretanto, a proibição redirecionou os esforços das mineradoras para jazidas nas cidades de Cristal, Rio Pardo e Viamão.

Imagem de http://www.onacional.com.br
Aro Mineração Ltda; Somar Sociedade Mineradora Ltda e Smarja Mineração representam 90% das atividades de extração do Rio Jacuí. Nesta quarta-feira (05.06.2013) em Porto Alegre, entidades de trabalhadores e empresários de transporte de areia e demais entidades ligadas à construção civil realizaram atos de repúdio a proibição.

Alguns dos argumentos contrários a determinação judicial é o atraso das obras da Copa do mundo de 2014; o desemprego no setor e a opinião de que a queda das margens do rio e o desaparecimento de mais de cem praias é uma ação natural do Rio Jacuí.


Mas o que se verifica na ação judicial é que quando a busca em profundidade se torna impossível, a extração avança às margens do Rio – o que tiraria a sustentação do solo. 

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