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domingo, 10 de março de 2013

Um Anúncio de Guerra na Amazônia


O filme Belo Monte, Anúncio de uma Guerra, foi realizado através de financiamento coletivo (crowdsourcing) com mais de 3 mil colaboradores, via sistema Catarse, e dirigido por André D´Elia, para ser um documento de divulgação da luta dos povos que habitam, utilizam e preservam os recursos naturais da região do Rio Xingu, afluente do Rio Amazonas, no Pará. É um grito de socorro!


O projeto da mega hidrelétrica de Belo Monte remonta ao período dos militares, época da controversa obra da Transamazônica que acabou virando uma estrada fantasma no coração da Amazônia.
Belo Monte, por outros meios, veio se arrastando durante décadas, até ganhar fôlego nos governos petistas, através da inoperância da FUNAI e do IBAMA.
No documentário fica claro o artifício do governo federal em insistir, de forma mentirosa, que as populações do Rio Xingu não serão atingidas pelas cinco barragens.
Essa foi a maneira de impedir que o tema passasse pelo crivo do Congresso Nacional.
O filme mostra o artifício engenhoso e desumano que deixa em aberto o espectro violento e colonial que ronda o Ministério de Minas e Energia.
A quem interessa a energia a qualquer preço?
Se há um orçamento de 30 bilhões para Belo Monte, em execução por consórcio de empreiteiras nacionais e estrangeiras, você acha estranho que haja uma notícia como esta?

“Empregado do Consórcio Construtor Belo Monte é flagrado infiltrado em reunião do Movimento Xingu Vivo com caneta espiã. Em vídeo, ele diz que trabalhava com ajuda da Abin e que se infiltrou também no movimento sindical para desmobilizar greves”


O tema desta postagem foi sugerido pelo amigo Celso Alegransi, professor de história e colaborador do financiamento coletivo para realização do filme BeloMonte, Anúncio de uma Guerra.

ASSISTA O FILME NA ÍNTEGRA: 

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