A indústria automotiva já era um dos pilares
da economia mundial em meados do século passado. Atualmente, junto com a indústria
de TI, ela representa perfeitamente dois conceitos básicos do novo milênio: velocidade
e interação.
Charge de Cícero Lopes http://www.cicero.art.br |
Mas temos nos habituado a uma simples
pergunta: precisamos de mais automóveis e caminhões nas estradas? A resposta
fica ao encargo do leitor, enquanto ressaltamos alguns aspectos:
1) A infraestrutura do sistema viário no
Brasil está voltada quase que exclusivamente para o transporte rodoviário e a
utilização de combustível fóssil.
2) O escoamento da produção do país depende,
portanto, desta infraestrutura voltada ao transporte rodoviário e aos
combustíveis fósseis.
Nesse sentido precisamos de automóveis e
caminhões para que o sistema não pare. E por outro lado precisamos nos livrar
gradualmente da dependência dos combustíveis fósseis por causa de muitos fatores
que se resumem na insustentabilidade do atual modelo: a poluição atmosférica e
demais impactos ambientais próprios da cadeia automotiva, mobilidade urbana,
futura escassez de recursos indispensáveis para manutenção do atual modelo,
etc.
As alternativas
estão postas em debate nas muitas conferências mundiais sobre meio ambiente e
mobilidade urbana; e os transportes (ou sistemas) intermodais (tanto no
transporte de carga quanto na mobilidade urbana) ocupam, com mérito, boa parte
das soluções vislumbradas a curto e médio prazo.
Fonte imagem: http://www.inpgblog.com.br/transportes/ |
Sistema de
transporte intermodal é a articulação entre transporte rodoviário, fluvial,
ferroviário, cicloviário, entre outros. Cada região devendo articular os seus
transportes de acordo com as suas potencialidades geográficas e econômicas.
Entre as vantagens está a velocidade, a economia de energia, de combustíveis e
a diminuição da poluição e dos impactos ambientais.
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