A Prefeitura
de Porto Alegre, mesmo depois de toda a polêmica envolvendo corte de árvores e
mobilidade urbana, fez a sua primeira opção: ao invés do plantio de 798 mudas
para compensar as 798 árvores retiradas do parque Marinha do Brasil, a
Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV) e a Secretaria Municipal do meio
Ambiente (SMAM) resolveram pelo pagamento de R$ 40 mil ao Fundo Municipal do
meio Ambiente. Nesse cálculo não entram as 40 árvores, e outras 14 retiradas da
Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio) com a mesma finalidade.
Imagens de: defender.org.br e eficienciaenergtica.blogspot.com.br |
A
informação foi dada pelo Ministério Público (MP) no dia 11 de abril, embora a
prefeitura negue e garanta, no seu site de notícias, que as compensações serão
realizadas através do replantio de árvores. O secretário municipal de Gestão,
Urbano Schmitt, comenta na nota sobre o depósito no Fundo Municipal do meio
Ambiente, e a pronta mudança de opção após pronunciamento do Ministério Público
(MP): “Houve um estudo detalhado para fazermos esse procedimento dentro da
legislação vigente, mas, por decisão do prefeito, não vamos fazer nenhuma
compensação em dinheiro.”
Ainda
ficam muitas perguntas no ar: aonde será feito o replantio? Como vai ficar o
caso das outras 101 árvores que faltam para a conclusão do projeto viário da
Prefeitura de Porto Alegre, que foi suspenso pela Justiça? Este é o modelo de
mobilidade urbana que realmente desejamos para a cidade após toda a histeria em
torno da Copa de Mundo de 2014?
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