O incêndio na Estação Ecológica (ESEC) do Taim, principiado
dia 26 de março provavelmente por um raio, foi controlado com as chuvas dos
dias 3 e 4 de abril. Todos os esforços da comunidade local para conter o fogo
desde o dia 26 (voluntários, bombeiros, etc.) receberam como ajuda três aviões
do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que administra a
Estação Ecológica. O presidente da reserva, Henrique Ilha, acredita que em um
ano a vegetação dos cerca de cinco mil hectares (quase 15% da área total)
estará recuperada, como foi possível verificar após último incêndio de proporções parecidas, ocorrido em 2008.
No entanto, ainda sem informações precisas sobre os danos à fauna do Taim, só é possível afirmar que animais maiores tiveram mais facilidade de fuga das áreas atingidas mergulhando no banhado, ao contrário dos répteis e anfíbios que possuem menor mobilidade
Conforme o ecólogo
Marcelo Dutra, em entrevista ao site www.ihu.unisinos.br (Instituto
Humanitas Unisinos), o fogo neste ecossistema não consiste numa tragédia sem
reparação e, visto de outro ângulo: “pode ser utilizado como uma ferramenta de
manejo, para evitar o acúmulo permanente de matéria seca, uma vez que nesse
sistema a produção de biomassa é abundante e os riscos de incêndio são
elevados”
Saiba mais sobre a
Estação Ecológica do Taim
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