Foto: http://sosriodossinos.zip.net/ |
O que denuncia este quadro é não somente o alto
nível de poluição como também as tragédias ambientais recorrentes, que o
colocam num ranking de poluição muito próximo do rio Tietê, que mantém um
projeto de despoluição (continuado) pela prefeitura de São Paulo.
Cargas poluentes de esgotos e indústrias, como no
caso de 2006, quando uma das maiores tragédias ambientais no RS levou a morte
de mais de um milhão de peixes em função do despejo de resíduos tóxicos
através, provavelmente, dos curtumes e demais indústrias das cidades de
Estância Velha e Portão.
A poluição industrial, juntamente com uma alta
carga de esgoto doméstico e a urbanização desordenada da população em favelas,
constitui um problema vital para os municípios que constituem a bacia do rio
dos Sinos resolverem de forma integrada.
Nesse sentido foram criados tanto o Pró-Sinos
quanto o Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio
dos Sinos. No dia 15 de abril os secretários de Meio Ambiente das cidades que
pertencem à bacia dos Sinos reuniram-se em Novo Hamburgo.
O objetivo
dos secretários municipais foi o de finalizar um plano de bacias para ser
entregue ao governo do Estado até dezembro de 2013. Nele será mapeada toda a
trajetória do rio, de Canoas até a nascente do manancial em Caraá. Cada município
deve fazer a sua parte no plano de bacias e captar individualmente os recursos
federais via Ministério das Cidades.
Foto: Gabriela Loeblein Manoel - http://www.jornalnh.com.br |
Vale destacar, como alerta, o exemplo do Projeto
Pró-Guaíba, criado na década de 90 e abandonado pelos sucessivos governos.
Portando, somente a transparência e uma ampla participação da sociedade civil
vão manter vivo o objetivo do Pró-Sinos e do Consórcio Público de Saneamento
Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos.
Quem tiver informações a respeito deste assunto
pode nos manter informado.
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