Em
comitiva na China para atrair negócios para o Rio Grande do Sul, o governo do
Estado esteve prestes a acertar a instalação da Hanergy, maior empresa de
energia renovável da China, no Parque Tecnológico Tecnosinos (São Leopoldo-RS).
Após
o anúncio de um provável acordo com a fábrica de painéis solares o governador
sinalizou a intenção de uma gradual substituição da matriz energética no Estado
(basicamente hidrelétrica.) pela energia solar.
Isto
significa um ponto positivo para a atual administração pela visão estratégica
do investimento em sustentabilidade, evidentemente. Basta saber se haverá
conjuntura política para dar prosseguimento nessa direção diante dos grandes
interesses que envolvem o setor. Como vantagem aos empresários chineses o
governo do Estado ofereceu renúncia fiscal, para que a empresa financie
pesquisadores.
Tarso
Genro declarou sobre o assunto: “Podemos realizar também a mesma ação para
produzir energia para os prédios públicos e estruturas de saúde pública em
áreas remotas.”
Esperamos o desfecho do negócio, em primeiro
lugar; e que as palavras do governador Tarso Genro não sejam eleitoreiras. Pois
uma substituição (gradual) da matriz energética basicamente hidrelétrica por
matrizes energéticas renováveis (solar, eólica e biomassa), demonstra, ao
menos, uma visão mais conectada com as nossas reais necessidades em termos de
soberania energética. Mas como todos sabem: de boas intenções o inferno está
cheio.
Imagem de hanergy.com |
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