Uma ação promovida pela ONG
de Proteção Ambiental APTA denunciando a degradação das margens do Rio Jacuí e
o desaparecimento de mais de cem praias em função das atividades de mineradoras,
acabou gerando, sob alegação de danos ambientais irreparáveis, a proibição da
extração de areia na região por determinação judicial.
Esta proibição será mantida
no mínimo até uma perícia completa no Rio Jacuí que vai apontar a real dimensão
dos danos ambientais irreparáveis. Entretanto, a proibição redirecionou os esforços das mineradoras para jazidas nas cidades de Cristal, Rio Pardo e Viamão.
Imagem de http://www.onacional.com.br |
Aro Mineração Ltda; Somar Sociedade
Mineradora Ltda e Smarja Mineração representam 90% das atividades de extração
do Rio Jacuí. Nesta quarta-feira (05.06.2013) em Porto Alegre ,
entidades de trabalhadores e empresários de transporte de areia e demais
entidades ligadas à construção civil realizaram atos de repúdio a proibição.
Alguns dos argumentos
contrários a determinação judicial é o atraso das obras da Copa do mundo de
2014; o desemprego no setor e a opinião de que a queda das margens do rio e o
desaparecimento de mais de cem praias é uma ação natural do Rio Jacuí.
Mas o que se verifica na
ação judicial é que quando a busca em profundidade se torna impossível, a
extração avança às margens do Rio – o que tiraria a sustentação do solo.
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