O ex-governador
do Mato Grosso Blairo Maggi, assumiu a presidência da CMA, Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor,
Fiscalização e Controle do Senado, que tem papel fiscalizador das ações
do poder executivo. E como não poderia deixar de ser, a nomeação do ruralista
está cercada de controvérsias pelo fato de ele fazer parte do grupo empresarial
Ammagi, destacado produtor de soja mundial.
Em 2004 o Greenpeace concedeu ao senador o “prêmio” simbólico
de “Motosserra de Ouro”, por considerar que suas ações políticas e empresariais
na época, contribuíram muito para o desmatamento da Amazônia.
Também pesa contra ele os poucos projetos de lei propostos que tratam
de questões ambientais.
Porém, a trajetória do político e empresário do agronegócio sempre foi muito
instável quando o assunto é meio ambiente, pois ele alternou apoio a projetos sustentáveis e outros tantos
protegendo os interesses da bancada ruralista. Pois é justamente
esse papel ambíguo nessa eterna queda de braço, que trazem tantos
questionamentos. Não havia ninguém menos ligado à um dos lados da questão?
Apenas para não deixar de destacar, as suas empresas
atualmente, por força de lei, possuem certificações ambientais, como ISO 14001 e ISCC (International Sustainability and Carbon Certification).
A CMA do Senado conta com 17 senadores titulares e 17
suplentes, que atuam em três subcomissões permanentes e uma temporária,
conforme abaixo:
CMAGUA
- Subcomissão Permanente da Água
CMACOPOLIM
- Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Copa do Mundo de 2014 e das
Olimpíadas 2016
CMABMONTE
- Subcomissão Temporária para acompanhar a execução das obras da Usina de Belo
Monte.
CMARIO20P
- Subcomissão Permanente de Monitoramento da Implementação das Medidas Adotadas
na Rio+20
Mais
informações sobre as atividades da Comissão, acesse: http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=50
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